segunda-feira, 7 de julho de 2008

Ele musical eu no silêncio

Abri meu caderno pra um estranho e ele gostou do que viu.....
foi só um jeito de Arnaldear

é indelicado tocar nos problemas?
e nas rendas?

Hoje tivemos leveza
Já não sei que dia é hoje
Na verdade nunca sei
Ando sempre fora do tempo
Sempre atemporal
Sempre com o poder da intemporalidade
Que diabo de palavra difícil!
Que coisa essa de não saber
De querer entender
E me faltam as palavras.....
Um mundo tão grande pra estudar
Que porra é essa?
Que dor é essa?
Que cala e que não sabe falar inglês!

Fiquei no caminho do diálogo,
Tentei um monólogo.....
Mas me parece tão chato
sem conflito
sozinho

Ando tão da noite
Tão...
à margem, clandestina
Quebrando mais regras, mais protocolos
Mais “achismos”
Com gringos
Com meninos
Sem me encontrar
Tanta gente e ninguém

Achei lindo quando vc me disse
“vc torna tudo tão vivo”

Músicas interrogativas me rondam...

Clichê. ok. ótimo. Vamos em frente mesmo assim,
Mesmo que nos critiquem... é só o que sabem fazer....
Porque senão o que poderiam fazer? criar?
Não acredito......

Porque falar de amor é clichê?
Foda-se.
O botão mágico do foda-se
e tudo caminha......
Saudade. Solidão. Medo e adrenalina
Vontade de arrancar a roupa e sair dançando nas esquinas, no meio da rua,
em mesas de sinuca

e agora toca uma música de fim de filme .... daquelas para gente chorar ... e entender
e foi nesse momento que vi
“uma estante cheia de livros entre a gente”

então fugi..... gritaram do alto
corra Lari corra!

e nessas andanças conheci um menino passarinho
amo tudo o que move
logo tudo o que voa.....
mas voa tão longe que........
nem sei......

Um comentário:

  1. Lindo esses versos silenciosos; conversa solitária de ônibus, caminhos esvoaçantes.
    Belo, delicado, extasiante.

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